Empresário acusado de atropelar e matar o motoboy Kelton tem pedido de liberdade negado por autoridade jurídica - Riacho Notícias

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Empresário acusado de atropelar e matar o motoboy Kelton tem pedido de liberdade negado por autoridade jurídica

Empresário acusado de atropelar e matar o motoboy Kelton tem pedido de liberdade negado por autoridade jurídica


A justiça negou o pedido de liberdade para Renan Ferreira, que deve ser preso para responder às acusações estabelecidas após o caso da morte do motoboy Kelton, causada por um atropelamento, no dia 11 de setembro de 2021, em João Pessoa.
A defesa do acusado vem tentando sem cessar conseguir o Habeas Corpus para que o empresário se entregue e responda ao processo judicial em liberdade.



Na última tentativa, o advogado Genival Veloso recorreu a fatores patrimoniais para gerenciar durante os trâmites jurídicos, como trabalho lícito e moradia fixa, e assim não poderia ficar preso enquanto o processo estiver em andamento.



Porém o desembargador Ricardo Vital, um dos responsáveis por processar o pedido da defesa na Câmara Criminal do Tribunal de Justiça da Paraíba, decretou que essas motivações não apresentam credibilidade suficiente para a liberação do réu, tendo em vista a consistência das provas recolhidas para as acusações acometidas a ele.



"Condições pessoais favoráveis, tais como primariedade, ocupação lícita e residência fixa, não têm o condão de, por si sós, garantirem ao recorrente a revogação da prisão preventiva se há nos autos elementos hábeis a recomendar a manutenção de sua custódia cautelar. Pela mesma razão, não há que se falar em possibilidade de aplicação de medidas cautelares diversas da prisão", declarou o desembargador Ricardo Vital.



Um vídeo gravado por uma câmera que estava dentro do carro de Renan mostra os momentos que ele cometeu sérias infrações de trânsito, como dirigir a 163 km por hora e ultrapassar o sinal vermelho, antes de atropelar Kelton Marques, que estava trabalhando fazendo entregas de delivery.



Além disso, foram apreendidos no veículo do empresário cocaína e maconha, um rádio transmissor e munições para revólver, o que também será tratado pela promotoria de acusação ao réu e reforça a periculosidade do sentenciado à prisão preventiva.



Renan está foragido, desde a data da morte do entregador, e a impunidade do caso já gerou muita revolta da população e da classe de trabalhadores de delivery.

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